Com
a explosão da música, “Esse cara sou eu”, cantada na voz de Roberto Carlos, uma
dúvida paira sobre nossas cabeças: esse “Cara” realmente existe? Os versos
traduzem um homem medieval, o príncipe no cavalo branco. De fato esse “cara”
não existe ou pelo menos não com todas essas características. Como a própria
música afirma esse “cara” seria o “herói esperado por toda mulher”.
Este
é um cara compreensivo, que aceita todas as suas manias, que luta contra suas
convicções somente para agradar essa companheira, um cara extremamente
carinhoso, solícito, amoroso e talvez bobão. O homem pós-moderno não é um mero
objeto de consumo que pode ser idealizado pelas donzelas nos seus sonhos mais eloquentes.
Esse novo cara é sim mais sensível, menos turrão, mais amigável, no entanto não
pode ser comparado com um príncipe encantado dos filmes hollywoodianos.
Não
estamos querendo fazer apologia a um modelo de “cara” que não te espera
sorrindo, que não abre a porta do carro quando você vem vindo, que não te beija
na boca, que não te abraça feliz que não sentiu sua falta e reclama, mas
alertar para o fato de que mais do que o homem dos sonhos, esse novo homem é um
cara que tem anseios, aspirações, que se cuida mais, se preocupa também consigo, que nasceu com objetivos distintos daqueles
idealizados pelas donzelas de plantão.
Esse
cara não sou eu, não é você, não se refere aos rapazotes de plantão. Uma dúvida
paira: será mesmo que esse é o homem que mais agrada as mulheres? Ou mesmo
outros homens?
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