quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

"Esse cara é você?"



Com a explosão da música, “Esse cara sou eu”, cantada na voz de Roberto Carlos, uma dúvida paira sobre nossas cabeças: esse “Cara” realmente existe? Os versos traduzem um homem medieval, o príncipe no cavalo branco. De fato esse “cara” não existe ou pelo menos não com todas essas características. Como a própria música afirma esse “cara” seria o “herói esperado por toda mulher”.


Este é um cara compreensivo, que aceita todas as suas manias, que luta contra suas convicções somente para agradar essa companheira, um cara extremamente carinhoso, solícito, amoroso e talvez bobão. O homem pós-moderno não é um mero objeto de consumo que pode ser idealizado pelas donzelas nos seus sonhos mais eloquentes. Esse novo cara é sim mais sensível, menos turrão, mais amigável, no entanto não pode ser comparado com um príncipe encantado dos filmes hollywoodianos.

Não estamos querendo fazer apologia a um modelo de “cara” que não te espera sorrindo, que não abre a porta do carro quando você vem vindo, que não te beija na boca, que não te abraça feliz que não sentiu sua falta e reclama, mas alertar para o fato de que mais do que o homem dos sonhos, esse novo homem é um cara que tem anseios, aspirações, que se cuida mais, se preocupa também consigo, que nasceu com objetivos distintos daqueles idealizados pelas donzelas de plantão.

Esse cara não sou eu, não é você, não se refere aos rapazotes de plantão. Uma dúvida paira: será mesmo que esse é o homem que mais agrada as mulheres? Ou mesmo outros homens?



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